O
objeto de estudo do teólogo não é a divindade em si, mas é o
estudo de Deus a partir da sua revelação ou das suas representações
nas variadas culturas, o que leva a um estudo sistemático dos
fenômenos históricos, sociais, filosóficos, antropológicos e
psicológicos das relações entre o sagrado e o profano.
Ante
a necessidade de interpretar as manifestações psicológicas que
resultam em “comportamento” [logicamente nos referimos a
comportamento humano], a psicologia apresenta-se como ciência
auxiliar à teologia, dando ao teólogo as ferramentas necessárias à
interpretação comportamental.
É
sabido que muitos teólogos dedicam-se ao sacerdócio e na condição
de líderes espirituais atuam como verdadeiros “psicanalistas”.
Aí, para aqueles que buscam na teologia o aperfeiçoamento para o
desempenho de suas atividades sacerdotais o instrumental
psicanalítico das ciências psicológicas torna-se preponderante
para o desempenho da função.
Assim,
quer seja para a formação de um cientista teólogo ou de um
sacerdote religioso, a psicologia é primordial, pois constitui uma
importante vertente do conhecimento requerido.
André Luiz Gomes
Schröder
Ola André! Tudo bem?
ResponderExcluirAchei bastante interessante o seu artigo sobre o Teólogo, os estudos e suas possibilidades dentro do campo da Psicologia.
De fato, os líderes cristãos agem, de certa forma, como os psicólogos ou terapeutas, no sentido de que a Biblía e os ensinamentos contidos nela, podem mudar e mudam a estrutura psicológica do indivíduo e consequentemente da sociedade caótica em que vivemos.
A Psicologia como disciplina de estudo, mudou muito nos últimos anos. Embora a maioria dos Psicólogos continuem a usar modelos antigos como à Psicanálise, que teve suas primeiras descobertas em 1900 por Sigmund Freud, ninguém quer utilizar ( pelo menos habitualmente) modelos de carros dessa mesma época.
Com os avanços e descobertas dentro da Neurolinguistica e novos paradigmas no campo do comportamento humano, podemos assim alavancar e condicionar resultados positivos muito rapidamente. Vivemos de fato, numa época de mudanças aceleradas e principalmente de mudanças de paradigmas. Casos complexos que antes demoravam muito tempo para serem resolvidos ou às vezes considerados por especialistas como insolúveis, agora podem ser resolvidos na velocidade de um raio,tanto fisiológicos como psicológicas.
É exatamente com essa perspectiva que podemos unificar de certa forma o estudo da Psicologia e o da Teologia. Reconhecendo primeiro que a Bíblia contém ensinamentos profundos sobre valores, crenças individuais e modelos de mudanças eficazes. Sobre essa ótica um cristão é de certa forma, um terapeuta ou psicoterapeuta. E o mundo está doente, precisando de mais “psicoterapeutas” ou pessoas dispostas a contribuir.
Partindo desse mesmo princípio, o estudo sistemático dos ensinamentos biblicos, pode levar á mudanças profundas e rápidas nas pessoas, e por fim, as mesmas mudanças das quais uma comunidade, um país ou o mundo precisa. Logo, podemos concluir que essas são as mesmas mudanças que Cristo tinha em mente e é também o ideal que nós devemos copiar e interiorizar.
Um abraço,
Fernando