sábado, 19 de setembro de 2009

O ideário de Martinho Lutero






O ideário de Martinho Lutero propugnava por uma igreja menos hierarquizada, mais próxima do povo e firmada na graça e na fé.

Na leitura do seu ideário, “Igreja
próxima ao povo” é sinônimo do “povo próximo à palavra”. Daí, a
interpretação da palavra não é direcionada pelos objetivos do clero,
mas em atendimento às  angústias, necessidades e aflições do povo que
deposita suas esperanças na graça redentora de Cristo que é capaz de
perdoar os pecados e libertar da culpa e do pecado, por estarem
justificados pelo sacrifício vicário e não pela ritualística imposta
pelo clero da Igreja.
Sendo o povo o lugar e o agente da
produção teológica, torna-se incoerente a hierarquia clerical, vez que
a “palavra” está com o povo.




Tal
concepção de Igreja se perpetuou até nossos dias, promovendo uma
reforma constante, ininterrupta, o que propiciou ao leigo, desprovido
de estudo teológico, a oportunidade de “ministrar a palavra”, ou seja,
ensinar as “Divinas Escrituras”, interpretando-as segundo suas
convicções pessoais evoluindo a ponto de promover a ordenação de leigos
para o ministério na Igreja, principalmente com o advento do “novo
movimento reformador” das Igrejas Históricas: o “reavivamento
pentecostal”.





Assim, o ideário de Lutero continua vivo em nossos dias e norteando os caminhos da “evolução” da reforma da Igreja.




André Luiz Gomes Schröder












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