domingo, 29 de julho de 2012

AMIGOS ANDAM PELO MESMO CAMINHO

Ao longo de nossa vida desenvolvemos diversos tipos de relacionamentos, sendo que alguns são mais significativos que outros, por isso, há aqueles que são amigos  casuais, os quais cumprimentamos pelo nome e chamamos de colegas, outros são mais chegados, temos interesses em comum, até mesmo pedimos suas opiniões e chamamos de amigos. Há ainda aqueles que nascem nos momentos de angústia, dos quais buscamos consolo, valorizamos suas opiniões, andamos pelos seus conselhos  e a esse chamamos até mesmo de irmãos [Prov 17.17], pois eles estão dispostos a nos ajudar nas adversidades assim como estão dispostos a manter a amizade mesmo que tenham sido magoados, o que lhes dá liberdade criticar e corrigir, assim como ensinar, encorajar e dar ânimo.

Deus nos ensina a amar ao nosso próximo como a nós mesmos, e assim fazendo estaremos cumprindo toda a lei de Deus [Gálatas 5:14]. O amor ao próximo nos leva às amizades mais sinceras e gratificantes que podemos cultivar e o sábio Salomão nos ensinou que “o homem que tem amigos deve mostrar-se amigável” [Prov. 18.24]. Mostrar-se amigável é mostrar-se disposto a cultivar a amizade.


O grau de influência entre os amigos é grande, portanto, os caminhos que nossos amigos trilham devem ser, verdadeiramente, os caminhos que almejamos trilhar, pois a Bíblia diz que “todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos” [Prov. 21.2], porém somos advertidos para que não tenhamos inveja dos pecadores, daqueles que praticam a injustiça, mas que possamos almejar trilhar os caminhos estabelecidos por Deus [Prov. 23.17], pois nisto está a sabedoria.


Se os amigos são aqueles que caminham ao nosso lado, possuem os mesmos objetivos, compartilham os mesmos sentimentos, então as amizades que nos conduzem pelo bom caminho devem ser reavivadas constantemente. As arestas devem ser aparadas e o gozo e a alegria do companheirismo deve ser restaurado, pois amigo é aquele que estende a mão ao seu companheiro, e diz: Esforça-te [Isaías 41.6].


Amigos, andemos juntos em busca justiça, do juízo, da graça e do amor de Deus.



Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus
mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para
inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por
entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, Se como a prata a
buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o
temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a
sabedoria: da sua boca vem o conhecimento e o entendimento. Ele reserva a
verdadeira sabedoria para os retos: escudo é para os que caminham na
sinceridade. Para que guarde as veredas do juízo: e conserve o caminho
dos seus santos. Então entenderás justiça, e juízo, e equidades, e todas
as boas veredas. Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o
conhecimento será suave à tua alma. [Provérbios 2.1-10]






Pr André Luiz Gomes Schröder

quinta-feira, 19 de julho de 2012

VOCÊ É MEU CONVIDADO ESPECIAL




A JUSTIÇA DE CRISTO ME DESOBRIGA DAS OBRAS DE JUSTIÇA?



Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, 
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
 [...]  Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras 
sejam manifestas, porque são feitas em Deus.[Jo 3:16, 21]

Conforme registrou o apóstolo João, Deus "deu o seu Filho" e o resultado foi a morte de Cristo em uma cruz, em substituição a todo aquele que crê. Para haver essa substituição, cada pecado praticado pelos homens foi imputado a Cristo. 
Imputar algo a uma pessoa significa atribuir esse algo a ela. A Bíblia faz referência a casos em que Deus "imputa pecado" a alguém, o que significa que Deus considera o tal como pecador e em consequência, culpável e merecedor de castigo.  Quando os teólogos dizem que nossos pecados foram imputados a Cristo, querem dizer que os pecados dos homens foram atribuídos a Cristo, sendo ele agora o devedor. Logo, Deus deu seu filho para ser culpado em nosso lugar, daí, é ele quem deve pagá-los. Ao mesmo tempo, quando a bíblia diz que foi "imputada justiça" a uma pessoa, o significado é que Deus considera judicialmente tal pessoa como justa e merecedora de todas as recompensas a que tem direito a pessoa justa (Rm 4.6-1 1).
A imputação de "justo" aos homens, somente é possível quando ele crê que Cristo  sofreu e morreu na cruz (1 Pedro 2.24; 2 Coríntios 5.21). Cristo foi feito legalmente responsável pelos pecados de todos que creem que o castigo que ele sofreu e a sua morte, corresponderam ao castigo que eu mereço pelos meus pecados. O sacrifício de Cristo pagou a minha "pena de morte" que recebi em condenação pelos pecados que pratiquei, logo, já não há mais condenação a ser paga e assim já sou justificado perante Deus. Aleluia!
Por ter morrido em meu lugar, Cristo não deixou de ser santo. A imputação dos pecados não fez de Cristo um pecador. Seu caráter não foi afetado. Sua vida continuou imaculada e ele foi apresentado a Deus em santidade e irrepreensível e somente assim o pagamento foi aceito e ao pecador que nele crê foi imputado justiça.
Ocorre que assim como a imputação de pecado não mudou a natureza de Cristo, o qual permaneceu santo, a imputação de justiça também não muda a natureza do homem, o qual permanece pecador neste mundo. A mudança é na situação jurídica e não na natureza. É por isso que Paulo nos diz que a vontade de Deus é ver a nossa santificação deixando de lado todo pecado [1Ts 4.3], pelo que nos chama para que  "purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus [2 Co 7:1].
Agora, portanto, se estou justificado perante Deus, devo andar dignamente daquele que me redimiu e me chamou para a vida eterna, assim como devo ter o cuidado de não confundir a justiça imputada (a qual recebemos pela fé e que é a única base de justificação) com os atos pessoais de justiça (santidade), realizados como resultado da obra do Espírito Santo em meu coração, pois minha salvação é pela graça e não pelas obras, mas sou constrangido, pelo sacrifício de Cristo, a andar sempre na luz, praticando obras de justiça segundo a verdade das palavras de Cristo e dos caminhos reparados para os filhos de Deus em Cristo Jesus, para que sejam testemunhas do amor de Deus.
Pr André Luiz Gomes Schroder

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O PRÍNCIPE DESTE MUNDO DEVE SER EXPULSO. COMO?


[Disse Jesus]:

Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: 


Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei [...]

Respondeu Jesus, e disse: [...]  


Agora é o juízo deste mundo: agora será expulso o príncipe deste mundo.


[Jo 12.27-31]






Ao se aproximar da hora em que Cristo seria crucificado e falando a  seus discípulos, ele se mostrou preocupado com aquele grupo de crentes ainda fracos, por não terem certeza quanto às coisas futuras, e em suas palavras de encorajamento Cristo lhes prometeu a sua paz e disse que ela não é como a paz oferecida pelo mundo [Jo.14.27].




Não podemos olhar essa promessa sem ver seu contexto, pois no versículo imediatamente anterior ao 27 nos fala do Espírito Santo que seria enviado [v.26], o qual tem a função de instruir e também de consolar os cristãos. 




Ligando uma promessa à outra, entendemos que a paz de Cristo está no consolo do Espírito Santo. Ele é quem faz morada nos filhos de Deus e também se põe de pé, ao lado do cristão, para auxiliá-lo e confortá-lo, dar-lhe paz.




Voltando ao texto, percebemos que os versículos 23 a 25 nos fala em que condições Deus faz morada em um ser humano fraco e pecador. Categoricamente Cristo disse que "se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada". 




[Aleluia! O alto, sublime e eterno Deus habita na pequena e frágil criatura que guarda as suas palavras! Maranata! Ò Deus, faça a sua vontade em minha vida! Guia-me pelas veredas da justiça e que eu seja uma testemunha viva das suas promessas].




Percebemos então que é o amor a Deus que faz o coração do homem se abrir para que o Espírito de Deus habite nele, e também é esse amor que nos transporta do reino das trevas para o reino da luz, tornando o caminho do reino do céus e o caminho do "príncipe deste mundo" antagônicos e sem qualquer conciliação.




O amor a Deus, motivado pelo reconhecimento do sacrifício de Cristo, nos faz afastar das ilusões do príncipe deste mundo, que é Satanás, pois quando somos atraídos pelo amor de Deus, reconhecemos que é necessário expulsar de nossas vidas o "príncipe deste mundo", afinal, ele nada tem a ver com o reino de Deus, conforme Cristo declarou [Jo.14.30]. Nestas palavras encontramos uma expressão idiomática judaica que expressa que Satanás não pode controlar Jesus, não pode exigir coisa alguma, pois ele não pode acusá-lo de qualquer falta.




O apóstolo Paulo nos adverte para não dar lugar ao Diabo [Ef. 4.27] e também não entristecer o Espírito Santo de Deus que habita em nós [v.30] , para tanto, devemos fugir do engano do príncipe deste mundo e praticar as obras do Espírito [Ef. 4, 5 e 6]. 




Agindo assim o príncipe deste mundo não terá lugar em sua vida e você poderá sentir a alegria e paz que Cristo dá a todo aquele que ouve e pratica as palavras da verdade.

Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós [Tiago 4.7].




Pr André Schroder