domingo, 1 de abril de 2012

PREPARANDO-SE PARA PÁSCOA

Veio, pois, Jesus seis dias antes da páscoa, a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe ali uma ceia; Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.  Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do bálsamo. Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse: Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? [...] Respondeu, pois Jesus: Deixa-a; para o dia da minha preparação para a sepultura o guardou; [JOÃO 12.17]

Assim como o tempo em que vivemos, a festa da Páscoa estava se aproximando. Como conta o evangelista Marcos, cap. 14.3-9, Jesus foi recebido por Simão, o leproso (alguns pensam que esse homem era um amigo ou parente de Lázaro, Maria e Marta) e, mais uma vez, Marta servia aos convidados, garantido-lhes uma boa estada, e eis que surge sua irmã, Maria, também disposta a servir e ainda com mais esmero que Marta, a conhecida anfitriã.
Maria trazia consigo um jarro de alabastro, cheio de perfume de nardo, uma planta da Índia. O costumes daqueles dias era o anfitrião derramar apenas algumas gotas do perfume em sua visita, porém Maria surpreendeu a todos, pois não quiz apenas fazer o que era comum, normal e esperado. Naqueles dias esse perfume era usado somente em ocasiões especiais, pois custava o salário de um ano de um trabalhador. Acreditamos que ela dedicou tudo o que tinha ao mestre: quebrou o jarro e derramou todo o perfume em Jesus.
Sem saber, Maria ofereceu um sacrifício preparatório para a morte de Cristo, ungindo seu corpo para a sepultura, para a remissão do meu, seu e dos pecados dela. Ela não considerou o quanto lhe custou o perfume com o qual ungiu o corpo de Jesus, mas, depois de tudo o que ela prendeu aos pés de Cristo, ela estava pronta para servir e considerou o amor que tinha pelo mestre.
Cristo já morreu na cruz. Ressucitou e está com o Pai Celeste. Hoje ele não espera que você derrame um vaso de perfume caro em memória do seu sacrifício, mas ele quer que você dedique aquilo que você tem de mais valioso que é seu tempo, seu serviço, sua dedicação ao Reino de Deus. 
Prepare-se! Nesta semana que se aproxima da Páscoa, dê a Cristo um sacrifício santo e agradável a Deus, que é o culto racional [Rom. 12.1,2]. 

Pr André Schröder

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