A PÁSCOA DO CRISTÃO
Na primeira Páscoa existe um curioso detalhe. Os hebreus comemoraram a páscoa antes de saírem do Egito, sacrificando um cordeiro e colocando o seu sangue na porta da casa. Celebraram, portanto, o cumprimento da profecia antes que ela se cumprisse [Gn 15: 13,14] e se o sangue do cordeiro não fosse derramado e aspergido sob os umbrais da casa, o povo de Israel morreria como os egípcios, um povo que não temia a Deus.
Por meio da primeira Páscoa, Deus ensinou ao seu povo que alguém deveria morrer para que eles tivessem vida e libertação. Na segunda Páscoa Ele nos mostra que Cristo é o Cordeiro de Deus [Jo 1.29], o qual morreu no lugar de todo pecador que aceitar o seu sacrifício substitutivo para ser livre do pecado e ter vida eterna com Deus [cf. Jo 3.16; 8.32,36 e Mt 11.28].
Se creio que Cristo é o Cordeiro da Páscoa que teve o sangue derramado para me livrar da morte do pecado para que eu possa, na vida eterna, habitar nos céus com Deus, devo então celebrar a páscoa com profunda reverência, afinal, Cristo é o nosso cordeiro da Páscoa. Ele derramou seu sangue para me livrar da morte. A minha libertação espiritual foi comprada com o sangue de Cristo, a nossa Páscoa [1Co 5.7,8].
Olhando para a primeira Páscoa, aprendemos que devemos celebrar a glória eterna, a herança que temos em Cristo Jesus, antes mesmo de desfrutar das maravilhas celestiais, pois assim como o sacrifício do cordeiro se deu antes da saída do povo do Egito, a nossa fé e a nossa obediência devem vir antes da entrada na vida celestial, quando haverá a plena libertação, pois a libertação espiritual, pela fé e obediência, precede a libertação física.
Assim como os hebreus celebraram a páscoa e começaram uma vida livre da escravidão, celebremos a morte e ressureição de Cristo e vivamos uma nova vida livre do pecado e na plena comunhão com Deus.
Pr Andre Schroder
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