Uma boa medida para indicar a
importância da “Epístola” de Paulo aos Romanos se tem ao delinear a influência
que o “Evangelho Segundo Paulo” exerceu no cristianismo do mundo Católico
Romano e da Reforma Protestante,
foi grande a influência de tal “Epístola”
na vida (conversão) e o obra teológica
de Santo Agostinho, torna-se difícil mensurar se na Reforma Protestante a
grandeza da influência foi superada, pois fundadas na graça e justiça de Deus,
apresentadas por Paulo, ambas as
vertentes teológicas foram traçadas como
pilares do cristianismo e, intrigantemente, de sua reforma.
Na mesma medida em que “a
Epístola” influenciou os expoentes do cristianismo ela tem influenciado os mais
diversos pregadores, pois não há como fundamentar um discurso de salvação pela
Graça sem acolher os fundamentos expostos aos gentios.
Ao destacar os termos
“Epístola” e “Evangelho Segundo Paulo”, revelamos nossa compreensão sobre a
importância de tal “carta”, pois fica demonstrado que a mensagem de Paulo está
ali condensada, transcrita em seu tratado, sua suma teológica ou “testamento”
que revela o “evangelho” aos gentios, o qual recebeu de Cristo e agora
transmite a uma Igreja que se formou quase espontaneamente [conclusão face à
falta de registro de uma obra missionária genitora da Igreja] a partir da
dispersão de Jerusalém e convergência para Roma daqueles que eram os neófitos
do caminho, mas que defenderam varonilmente [ou melhor, divinamente] o Evangelho
de Cristo que era debatido nas sinagogas, a ponto de provocar a expulsão dos
judeus da Cidade de Roma. Após a expulsão [reincidente] dos judeus, os gentios
cristãos reuniam-se nas casas.
André Luiz Gomes Schröder
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