quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A importância da Carta de Paulo aos Romanos

Uma boa medida para indicar a importância da “Epístola” de Paulo aos Romanos se tem ao delinear a influência que o “Evangelho Segundo Paulo” exerceu no cristianismo do mundo Católico Romano e da Reforma Protestante, em Martinho Lutero, João Calvino e John Wesley. Se foi grande a influência de tal  “Epístola”  na vida (conversão) e o obra teológica de Santo Agostinho, torna-se difícil mensurar se na Reforma Protestante a grandeza da influência foi superada, pois fundadas na graça e justiça de Deus, apresentadas por Paulo,  ambas as vertentes teológicas  foram traçadas como pilares do cristianismo e, intrigantemente,  de sua reforma.
Na mesma medida em que “a Epístola” influenciou os expoentes do cristianismo ela tem influenciado os mais diversos pregadores, pois não há como fundamentar um discurso de salvação pela Graça sem acolher os fundamentos expostos aos gentios.
Ao destacar os termos “Epístola” e “Evangelho Segundo Paulo”, revelamos nossa compreensão sobre a importância de tal “carta”, pois fica demonstrado que a mensagem de Paulo está ali condensada, transcrita em seu tratado, sua suma teológica ou “testamento” que revela o “evangelho” aos gentios, o qual recebeu de Cristo e agora transmite a uma Igreja que se formou quase espontaneamente [conclusão face à falta de registro de uma obra missionária genitora da Igreja] a partir da dispersão de Jerusalém e convergência para Roma daqueles que eram os neófitos do caminho, mas que defenderam varonilmente [ou melhor, divinamente] o Evangelho de Cristo que era debatido nas sinagogas, a ponto de provocar a expulsão dos judeus da Cidade de Roma. Após a expulsão [reincidente] dos judeus, os gentios cristãos reuniam-se nas casas.
André Luiz Gomes Schröder

A importância da Carta de Paulo aos Romanos






Uma boa medida para indicar a
importância da “Epístola” de Paulo aos Romanos se tem ao delinear a influência
que o “Evangelho Segundo Paulo” exerceu no cristianismo do mundo Católico
Romano e da Reforma Protestante, em Martinho Lutero, João Calvino e John Wesley. Se
foi grande a influência de tal  “Epístola”
 na vida (conversão) e o obra teológica
de Santo Agostinho, torna-se difícil mensurar se na Reforma Protestante a
grandeza da influência foi superada, pois fundadas na graça e justiça de Deus,
apresentadas por Paulo,  ambas as
vertentes teológicas  foram traçadas como
pilares do cristianismo e, intrigantemente,  de sua reforma.



Na mesma medida em que “a
Epístola” influenciou os expoentes do cristianismo ela tem influenciado os mais
diversos pregadores, pois não há como fundamentar um discurso de salvação pela
Graça sem acolher os fundamentos expostos aos gentios.



Ao destacar os termos
“Epístola” e “Evangelho Segundo Paulo”, revelamos nossa compreensão sobre a
importância de tal “carta”, pois fica demonstrado que a mensagem de Paulo está
ali condensada, transcrita em seu tratado, sua suma teológica ou “testamento”
que revela o “evangelho” aos gentios, o qual recebeu de Cristo e agora
transmite a uma Igreja que se formou quase espontaneamente [conclusão face à
falta de registro de uma obra missionária genitora da Igreja] a partir da
dispersão de Jerusalém e convergência para Roma daqueles que eram os neófitos
do caminho, mas que defenderam varonilmente [ou melhor, divinamente] o Evangelho
de Cristo que era debatido nas sinagogas, a ponto de provocar a expulsão dos
judeus da Cidade de Roma. Após a expulsão [reincidente] dos judeus, os gentios
cristãos reuniam-se nas casas.



André Luiz Gomes Schröder

Porquê Paulo escreveu as cartas aos Tessalonicenses?


A primeira visita de Paulo, Silas e Tomóteo a Tessalônica foi conturbada face ao conflito com os líderes da sinagoga, os quais lhe acusaram de sedição e traição a César (Atos 17:7), pondo em perigo o anfitrião, Jasom. Assim, Paulo foi obrigado a deixar a nova igreja sem uma liderança experiente.
Para Matthew Henry, a primeira Carta aos Tessalonicenses teve por motivação “o bom informe da constância da igreja de Tessalônica na fé do evangelho”, conforme testemunho de Timóteo, por ocasião de sua segunda visita. Motivado pelas boas novas, Paulo, cheio de afeto, alívio, esperança e confiança, vê como oportuna a “ocasião para desafogar seu coração” e orientar o rebanho em crescimento, mesmo carente de uma sólida liderança, o que fez com exortações práticas, respondendo às questões – não controversas, mas carregadas de dúvidas – existentes na comunidade, como questões relativas ao destino dos mortos, arrebatamento da Igreja e da parusia de Cristo (I Tes. 4:1-12, 5:12-28; II Tes. 1; 2:13; 3:15).
 É fácil notar que Paulo pretendeu também encorajar a igreja gentílica, vinda do paganismo, a se mater fiel mesmo em meio às provações e perseguições. Orientou-os  ainda a seguir uma vida piedosa, dedicada ao Senhor.
A segunda Carta aos Tessalonicenses é uma continuidade dos assuntos tratados na primeira Carta e foi escrita para extinguir as dúvidas persistentes quanto à parusia, pois já impedia a difusão do Evangelho, face ao comportamento segregário que se instalava na igreja.

Porquê Paulo escreveu as cartas aos Tessalonicenses?










A primeira visita de Paulo, Silas e Tomóteo a
Tessalônica foi conturbada face ao conflito com os líderes da sinagoga, os
quais lhe acusaram de sedição e traição a César (Atos 17:7), pondo em perigo o
anfitrião, Jasom. Assim, Paulo foi obrigado a deixar a nova igreja sem uma
liderança experiente.



Para Matthew Henry, a primeira Carta aos
Tessalonicenses teve por motivação “o bom informe da constância da igreja de
Tessalônica na fé do evangelho”, conforme testemunho de Timóteo, por ocasião de
sua segunda visita. Motivado pelas boas novas, Paulo, cheio de afeto, alívio,
esperança e confiança, vê como oportuna a “ocasião para desafogar seu coração” e
orientar o rebanho em crescimento, mesmo carente de uma sólida liderança, o que
fez com exortações práticas, respondendo às questões – não controversas, mas carregadas
de dúvidas – existentes na comunidade, como questões relativas ao destino dos
mortos, arrebatamento da Igreja e da parusia de Cristo (I Tes. 4:1-12, 5:12-28;
II Tes. 1; 2:13; 3:15).



 É fácil notar
que Paulo pretendeu também encorajar a igreja gentílica, vinda do paganismo, a
se mater fiel mesmo em meio às provações e perseguições. Orientou-os  ainda a seguir uma vida piedosa, dedicada ao
Senhor.



A segunda Carta aos Tessalonicenses é uma continuidade
dos assuntos tratados na primeira Carta e foi escrita para extinguir as dúvidas
persistentes quanto à parusia, pois já impedia a difusão do Evangelho, face ao
comportamento segregário que se instalava na igreja.



André Luiz Gomes Schröder




A quem foi endereçada a Carta aos Gálatas?


Inicialmente
somos levados a crer que a Carta aos Gálatas fora escrita às igrejas do
norte da província romana da Galácia, uma região  que se
situa no norte do interior da Ásia Menor (hoje chamada de Túrquia), que
foi colonizada no século III a.C. por um grupo de gauleses da Europa,
que para fins de estudo passou a ser denominado Gálatas étnicos.




Mais tarde os romanos transformaram a Galácia numa província, e foi  acrescentado várias regiões ao sul, como a Pisídia, Frígia e partes de Licaônia. 



Portanto, a pergunta surge se Paulo escreveu sua carta aos gálatas étnicos, que viviam desde o século III a.C. no norte da província, isso em razão do termo “gálatas” (Γαλάται), que lhes era empregado e que foi também utilizado por Paulo em Gálatas 3.1, ou aos Gálatas sulistas, de outras raças que habitavam a Galácia ampliada por decreto do governo romano e que fora visitado por Paulo.



Ocorre
que Lucas não descreve nenhuma atividade missionária de Paulo no norte
da Galácia, e se ocorreu, foi durante a 2ª viagem missionária, o que
requer a existência de uma missiva após seu término, com datação
posterior a 55 d.C. Porém, Lucas relata as atividades da 1ª  viagem missionária ao sul, nas cidades de Antioquia da Pisídia, Listra, Icônio e Derbe (cf. Atos 13 a 14).



Sendo
dirigida à comunidade sulista que possuía igrejas fundadas durante a
primeira viagem missionária de Paulo, essa carta deve receber uma
datação por volta de 49 d.C., entre a 1ª e 2ª viagens missionárias
(pouco antes do concílio da igreja em Jerusalém [At 15]). Corre a favor
dessa interpretação o fato de a Carta discutir sobre o assunto tratado
no Concílio de Jerusalém e não apontar as decisões ali deliberadas.
Vinculado está a existência de poucos judeus no norte da Galácia, ao
contrário do que ocorria ao sul. Daí, a probabilidade de conflitos com
os judaizante era maior ao sul que ao norte.



Assim
sendo somos levados a acompanhar a corrente que defende que a Carta aos
Gálatas fora escrita aos Gálatas da província romana, os sulista, em
detrimento  da remessa paulina à etnia dos Gálatas radicada ao norte.



André Luiz Gomes Schröder

A quem foi endereçada a Carta aos Gálatas?

Inicialmente somos levados a crer que a Carta aos Gálatas fora escrita às igrejas do norte da província romana da Galácia, uma região  que se situa no norte do interior da Ásia Menor (hoje chamada de Túrquia), que foi colonizada no século III a.C. por um grupo de gauleses da Europa, que para fins de estudo passou a ser denominado Gálatas étnicos.
Mais tarde os romanos transformaram a Galácia numa província, e foi  acrescentado várias regiões ao sul, como a Pisídia, Frígia e partes de Licaônia. 
Portanto, a pergunta surge se Paulo escreveu sua carta aos gálatas étnicos, que viviam desde o século III a.C. no norte da província, isso em razão do termo “gálatas” (Γαλάται), que lhes era empregado e que foi também utilizado por Paulo em Gálatas 3.1, ou aos Gálatas sulistas, de outras raças que habitavam a Galácia ampliada por decreto do governo romano e que fora visitado por Paulo.
Ocorre que Lucas não descreve nenhuma atividade missionária de Paulo no norte da Galácia, e se ocorreu, foi durante a 2ª viagem missionária, o que requer a existência de uma missiva após seu término, com datação posterior a 55 d.C. Porém, Lucas relata as atividades da 1ª  viagem missionária ao sul, nas cidades de Antioquia da Pisídia, Listra, Icônio e Derbe (cf. Atos 13 a 14).
Sendo dirigida à comunidade sulista que possuía igrejas fundadas durante a primeira viagem missionária de Paulo, essa carta deve receber uma datação por volta de 49 d.C., entre a 1ª e 2ª viagens missionárias (pouco antes do concílio da igreja em Jerusalém [At 15]). Corre a favor dessa interpretação o fato de a Carta discutir sobre o assunto tratado no Concílio de Jerusalém e não apontar as decisões ali deliberadas. Vinculado está a existência de poucos judeus no norte da Galácia, ao contrário do que ocorria ao sul. Daí, a probabilidade de conflitos com os judaizante era maior ao sul que ao norte.
Assim sendo somos levados a acompanhar a corrente que defende que a Carta aos Gálatas fora escrita aos Gálatas da província romana, os sulista, em detrimento  da remessa paulina à etnia dos Gálatas radicada ao norte.
André Luiz Gomes Schröder