Nutrir paixão por Deus Pai, Filho e Espírito Santo, é, em razão da
simpatia, afeição e amor inicial, nutrir um desejo de proximidade
constante do Deus Trino, de modo que seja suscitado, diuturnamente, o
desejo de conhecimento do caráter, dos sentimentos e das ações, de
tal modo que leve a um desejo de identidade [tornar-se igual], a fim de
dedicar-se e praticar o que agrada a Deus, de modo tão intenso que
crie um sentimento de dependência.
Portanto, a verdadeira
paixão por Deus é capaz de produzir a “sede por Deus” e a
mortificação do eu, para que, como Paulo, possamos dizer: “Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo
vive em mim”.
“Ó
Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede
de ti; a minha carne te deseja muito [...]” Salmo 63:1
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